segunda-feira, 28 de junho de 2010

Verde.

Eu que canto sempre muda
Mudo os olhos, por ventura
Vejo os cegos com candura
Mudarem as cores, que nunca mudam.

Escuto o som da liberdade
Som libido, agudo por maldade.
Beijo o sol esqueço a brandura
Me perco sem passos, paro tudo, tudo muda.

E quem por humildade
Planta no peito uma arvore
Sempre muda com a muda
Da bondade.

Mudar o mundo sem solidariedade
Muitos tentam a liberdade
Mas poucos conseguem plantar
A muda da mudança
A simples e grandiosa muda da igualdade.

Um comentário:

  1. aqui fica um convite para você participar da nossa seletiva do Poema, Contos e Crônica do Papéis de Circunstâncias http://papeisonline.blogspot.com/

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Ah, obrigada!