sábado, 22 de dezembro de 2012

For you.

 Pessoas.                       

People, personas, persone,
Altura, peso, cor
cabelos, unhas, olhar.. 

Diferente

ainda assim tão iguais,
com seus ideias guardados
                        
O mesmo substantivo.

Um alguém, alguns ninguéns
um eu, dois eus, três, quatro, seis ou mais.
não importa o número nem os poréns,
pessoas são sempre pessoas
complexas com suas próprias verdades.

Estão sempre tão cansadas

 ah... A vida, 
tão bela em suas tardes de suor.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ele era o seu sol.




A estrela talvez apenas quisesse paz,
e esse sol que surgiu em sua vida em um momento ruim
E ele o tornou tão confusa e boa
E esse sol ensinou a estrela a brilhar e a fez crescer
A estrela quis ser planeta e amou
E ama o sol, mas o sol cansou...
Outra estrela encontrou e sorriu
Rio de lágrimas nas noites da estrela que ficou
Ela não quer ser mais planeta,
mas ainda sonha.. Quem sabe seja também um sol...
Quem sabe... A estrela não cansou
Seu sol que não volta, que demora! Ela chora...
Sempre chora e vire e volta
Vive por viver... Talvez,
talvez um dia ela brilhe radiante outra vez.

sábado, 3 de novembro de 2012

A gente já tá acostumado.




Pensei em sumir,
esquecer que existo mais uma vez,
lembrar que não preciso,
pensar que não preciso de você.

Pensei em não olhar em seus olhos,
em não sucumbir a esse amor,
decidi não falar que te amo
e te pedir com jeitinho,
tem cuidado menino,
cuidado com esse amor.

Tem fim, a gente já tá acostumado
e eu já me desmenti, eu estou fazendo tudo errado
Não tem como não te amar.
Já quis me governar, mas você
você sempre me faz mudar.
querer te amar. 

sábado, 13 de outubro de 2012

E se for?

Os céus não respondem minhas preces
oro todas as noites e meus sonhos
Não mudam, nada acontece.

Pensei em rasgar algumas palavras hoje
mas já rasguei nomes demais
um sorriso torto, flor perdida
não quero chorar, não mais.

Faço de conta que esta tudo perfeito
sem esforços, sem mentiras
não vou te culpar por me levantar
mas já estou tão acostumada as cadeiras.

Talvez eu devesse mesmo ser livre
te mostrar que tudo que te disse
não são só palavras e se for? 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Nada a declarar.




Ah! Deus, se eu soubesse o que é o amor
Se eu soubesse como é, tocar quem se sonha ter!
Se eu pudesse Deus, se eu tivesse,
Se eu tivesse uma maquina do tempo
talvez eu descobrisse motivos,
sem lágrimas, sem mais.. Apenas risos
Só queria saber Deus, como é ser amada da forma como amo,
como é?
Como é Deus não amar ninguém? Como é?
Dormi e acordar sem lembranças
Ah! Deus, se eu soubesse o que é o amor.

Teus olhos castanhos pintados em descompasso
Cabelos pretos, tão pretos, corpo magro.
te vejo sorrindo sem querer,
seus olhos me fogem, fico tentando não focar você
Ah menino, ah menino,
Se eu pudesse te ter,
quem sabe, esse teu sorriso pálido pintado nesse rosto lindo,
 me chama, me chama que eu to com saudade de te ver
Quem sabe? Ninguém, nem eu, nem você.
Eu queria mesmo, menino, não ter nada pra te dizer.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Porque beber?

Edward Hopper 


Eu não queria escrever hoje,
talvez eu pudesse deixar de ser eu mesma por uma noite.

E me perguntam: moça, porque beber?
E me perguntam: moça, não tem mais nada pra fazer?

E quem sabe eu não fique rica sendo eu mesma,
quem sabe.. Quem sabe quantas estrelas tem no céu?

Talvez eu pudesse mesmo deixar de beber,
e quem me tiraria do sério? Se sorrir é o meu maior prazer.

Ah menino, quem sabe... Quem sabe sobre eu,
o que eu sei sobre você?

Não era pra ser um romance...
Eu ou você, eu e você,
nós dois e nós... Um nós.
Dois eus, você e eu.

É menino, eu não sei mais o que beber,
talvez eu possa esquecer por uma noite como é ser eu.

Lágrimas secas em meu rosto me lembram...
Me lembram, tantas lembranças, não vou descrever.

Não menino, não vem ser meu menino...
Não vem que eu te machuco, não posso te ver sofrer.

Ah... Menino, quantos sorrisos mais eu poderia te dar?
Em troca dos teus, meu bem, te daria o mar...

Mas eu não sei amar, eu não sei amar, não sei.
Suas camisetas, ah como seria bom te abraçar...

Álcool caneta e papel. Não sei o dia do fim
quem sabe? Talvez com álcool eu vá feliz.

domingo, 9 de setembro de 2012

Posso te abraçar?




Fico tentando te entender,
eu durmo e acordo pensando
lembrando e imaginado você.
Eu não tenho medo da morte,
mas tenho medo de te perder.

Gostaria de te mostrar um quadro,
algo que me lembra você,
talvez leia alguns dos poemas que te escrevi,
eu não sei, mas..
gostaria de não te perder.

E teu sorriso lindo no para-brisa.
eu consigo gostar do que você gosta,
mesmo você não ouvindo o que digo.
Eu te abraço, eu espero que você me abra a porta.

Você não sabe nada sobre mim,
e não liga para o que eu ligo,
mas gosto do seu cheiro de perfume novo.
E meu bem, eu vou até onde convém,
para te por um sorriso nesse rosto.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O que lhe faz mudar?

Reflexos no espelho.

Ontem você era calado
agora não é mais 
e seu tempo que era tão limitado
agora tanto faz

Podes até não perceber
pois sabes que para mudar não tem hora
porém o que tens que saber
é que ja estas em mim agora

Modelando e sendo modelado
em um carnaval de Pensamentos
vou amando e querendo ser amado
Mesmo não sendo o primeiro,
porém o mais desejado.


Escrito por Renan Lima, graduando do curso de Relações Internacionais na faculdade ASCES, um amante de boa música e novas culturas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Por hora não.



Estou decidida, sem idas
não vou sorrir hoje!
Estou oprimida, sem vida
não vou deixar para chorar depois.

Estou em descompasso, sem passos.
Não vou morrer, pois:
sem chão, por hora não.
Sem sim, sem vim, não vou ir.
Gostaria mesmo de sorrir,
mas por hora, não!

domingo, 12 de agosto de 2012

Devendo.



Eu deveria ser menos calma
ser mais cabeça
ser menos alma.

Eu deveria ser menos lírica
ser mais realista
ser mais empírica.

E talvez eu devesse deixar de dever
de pensar em você
e começar a viver.

Talvez eu realmente não possa te ter
e quem sabe um dia
alguém possa me querer
e você como fica?
Talvez eu consiga te esquecer. 

Talvez eu pudesse parar de escrever
tantas tolices,
meus pensamentos querem me ter.

Um dia quem sabe
talvez eu acorde
se os Deuses deixarem
meu bem, vem e me morde.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Regurgitando.




Vomitei meu coração.
Meus sorrisos
Minhas lágrimas
Toda e qualquer vontade,
Toda vocação.

Regurgitei meus temores
minhas histórias
meus amores.

Matei uma flor enquanto caminhava.
Ela era amarela
tão magra, magrinha
magricela.

Não senti culpa
não tive medo de morrer como ela.
Na verdade eu quis ser a flor
e ser pisada por mim mesma.
Mas fui pisada não por mim,
nem por a flor, pisada por o amor.

E eu lanço todas as minhas culpas
vomito meu medo da morte
minhas roupas largas..
Regurgito essas dores, esses ventos, essas polpas.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Escara.



Tristezas são hífens
escara de dias frios,
sentimentos oprimidos
beleza morta,
Dor, alguns enfins.

domingo, 29 de julho de 2012

Retalhos.




Sentimento são fiapos de pensamentos
Que  a  vida vai aos poucos remoendo
de um lado ela costura
do outro a traça vai comendo

Cada dia é uma linha
cada história um remendo.
Cada pessoa é uma agulha
e o pano  aos poucos vai crescendo.

O medo da morte abala,
faz furos!  Com pontos a vida disfarça.
A vida quase nunca sabe o que ta fazendo
é um cachecol, um casaco?
Não se sabe, são só remendos.

E a vida vai costurando,
cada vitória é um botão
cada amor um novo remendo
cada fiapo são farrapos de coração.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Se eu soubesse nadar.

Eu não mataria você por nada..
Nem mesmo por muito..
Tenho tantas almas a zelar..
E você é um fantasma..Um infortúnio.

Jogaria todas as suas fotos em um rio,
se pudesse nele, me atirar também.

Não posso me desfazer de um amor,
que de tanto que me ensinou, se cansou,
quem não se cansa?
É tanto canto.. São tantas vozes..

Histórias repetidas, músicas embebidas,
eu e você, lendo o mesmo livro em uma tarde de chuva.
A gente nunca vira a página,
É impossível! O fim já se passou.

Deus sabe bem mais que esse meu copo de vinho vazio.
E minhas noites em claro,
meus poemas rasgados..

Ninguém sabe sobre mim..

Eu não te mataria por nada.
Nem por muito..
Apenas se ao rio eu pudesse me atirar também.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quieta.

 Noite estrelada de Vicent Van Gogh.

Fecho os olhos para tentar me deslocar,
sinto o fino sopro da neblina me tocando,
penso em como queria te abraçar,
sei que a lua está  longe, me observando.

Vem os céus, todos os dias,
falando baixo, me beliscando,
ouço quando se tocam as penas das águias
sinto que as estrelas sobre mim, estão fuxicando.

Passo horas e horas, quieta,
não me mecho muito, estou apenas respirando.
Faço de conta que sou a única no mundo
que sou cega, desimpedida
e impedida, de ser feliz de ser poeta.

Por isso deixo meus olhos fechados,
respiro baixo, baixo,
não lembro da paisagem ao meu lado,
estou quieta, não quero que o mundo
seja também acordado.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Estou chegando ao fim.



Não é apenas minha vida que está sem graça, meus poemas também estão.
Tento me consertar, me beliscar, mas a dor da realidade me consome.
Estou por a metade, e não fui eu que perdi o outro lado.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um poema meu.

 Edward Hopper, Automat 1927

Eu queria tanto que você estivesse aqui,
eu queria poder.. Se eu pudesse..
Eu iria te abraçar, te beijar e chorar,
porque você se foi assim?
Eu queria tanto que você estivesse aqui.

Eu iria te recitar,
um poema meu,
te abraçar, te ouvir cantar
e fazer você sorrir.

Eu queria tanto que me amasse outra vez,
do jeito que fazia e sempre dizia que gostava de mim,
eu iria em marte e de lá gritar
que te amo e se eu pudesse
Eu iria te abraçar, te beijar e chorar.
 Eu queria tanto que você estivesse aqui.

Eu não entendo porque você teve que ir,
e os céus me perguntam e reclamam,
e eu tão pálida tento me corar..
Eu queria tanto que estivesse aqui..

Todos os dias falo com Deus sobre você
e Deus já não aguenta mais me ouvir,
Eu queria poder, se eu pudesse
te abraçar, te ouvir cantar e fazer você sorrir.

Eu te quero tanto.. Ainda aqui.
To te esperando, ta demorando,
não vou fugir, nem fingir que não ligo,
estou te ligando, porque te amo tanto
e eu te quero tanto, ainda te espero,
estou aqui.

E você sabe, sempre estarei.

[/Me inspirei em Macaé de Clarice Falcão.


domingo, 3 de junho de 2012

Porque acordei?




Hoje eu acordei chorando,
e minhas lágrimas já não tem mais gostos,
são tão frias, minhas feridas ainda abertas não sangram mais.

Não quero mais falar de amor,
não vou escrever alegrias.. Alegria.
Minhas mãos são rasas,  tudo que tento segurar.. Cai...
Caiu todos os dias que tento me levantar..

-Não quero mais tentar.

Mataria 1000 palavras hoje,
matei 6 letras e continuo matando..
Tentando matar o resto que sobra de mim, porque..
Porque em mim só cresce dor.
Porque tenho tantos sentimentos, que poderia vende-los,
e de tanto não querer, quero e amo todos eles.
Porque é o que me resta, só me resta..
Só tenho dor.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Poema cego.

 "A Refeição do Cego" - Pablo Picasso em 1903

Os céus estão nublados, e minha aura já não muda mais de cor.
Não sinto os dedos do meu pé esquerdo.
Antes fosse o direito. Direitos. Seja direito.

Me embriago sem álcool, sem fumo, sem pó.
fico nua com roupas,
de palavras puras xingo os demônios,
a escara, o calor.

Antes tivesse ficado na casa de meus pais,
meus livros empoeirados na estante,
instantes me sobravam, me cobriam,
vivia sem dor, e quanto tremor!

Uma xícara de chá para os meus fantasmas,
sem açúcar? Com mel?
 - Duas gostas de lágrimas, por favor.



terça-feira, 8 de maio de 2012

Olhe só.



Quem sabe por onde começa a esperança?
Algo ruim tem mesmo que acontecer?
não precisa perder para ver,
não é preciso ver para crer!
Até porque, a esperança cansa.

E eu me canso, eu me canso!
Minha vontade é gritar,
mas sou preguiçosa demais..
Vamos parar de falar?

Não, espere..
Tem algo para lembrar!
Hoje observando o sol, que alaranjado era beijado, e as nuvens, ousadas, sem timidez alguma quase devorando o sol, me piscaram uma canção, um beliscão de indelicadeza e eu.. Eu não quis ver, sou preguiçosa demais para ouvir histórias.. Ah.. Gosto do meu lugar, pode ser qualquer lugar, pode ter pepel, pode ter um livro, mas também se não tiver não faz mal, minha mente é tão imensa que tropeço e me perco, quando entro nesse mundo, perco os medos, os desejos e meu coração palpita leve, tão leve. Ora essa, sobre o que mesmo estávamos falando? Oh céus, meus relógios estão perdidos.

Vem um moço branco passando com seu relógio dourado enorme escondendo seu pulso, cem pulsos, camisa listrada de botão, é de um roxo com listras transversais azuis e sua calça preta com um cinto de couro brilhante combinando com seus sapatos, hora, que sapatos apertados. - Quase me escapa uma pergunta, mas se está mesmo apertado, isso não me diz respeito e que respeito. Sua barba bem feita e cabelo de lado, o vento que passou por ele beijando seu pescoço, passou por mim, que estou aqui, hora, que cheiroso! Vem vindo uma moça morena esbelta, cabelos longos, short curto "belas pernas", tropeçou distraída no sapato apertado do moço branco que parado falava ao celular. - "Opa, cuidado garota" ele riu, ela com suas bochechas que tão rápido ficaram vermelhas sorriu tímida e tremula com o braço sendo segurado por o moço de barba feita que o apertava. Ele não notou, Ela olhou para o braço, Ele também corou e a soltou - Me desculpe, - Está tudo bem, ela retrucou, jogou os cabelos longos olhando com seus olhos pintados para longe e tentando alongar o short, mordeu os lábios rosados, saiu tropeçando. Ele não retirou os olhos, e então. - Opa, desculpa, sobre o que estávamos falando?

As nuvens se fixaram, o sol me puxa os cabelos e eu leve.. Sinto distantemente as pedrinhas da parede pressionadas sobre minhas costas magras, notebook no colo, estou em degraus. Tem muito verde aqui, como não? É um Campus, veja só, lá se vai, o moço sem barba vai embora, engraçado, ele anda leve, tem pressa, algo o apressa? Chaves de carro, acho que na verdade seu sapato não aperta! Distante, Distante, não o vejo mais. Não vejo mais ninguém.

- De mim?
Travessuras de minha mente, me desloco tão fácil que é irritante, deveria está estudando parasitologia, mas no lugar de um livro da disciplina peguei uma ficção literária para ler, e o livro é uma graça, A menina que não sabia ler. Estou lendo.
O sol me morde, é melhor eu ir embora. Talvez eu não vá, minha mente, mente e eu fico perdida a mercê de seus gostos.  Mas pelo menos esse texto vou finalizar, para não dizer que não falei sobre mim.

Beijos Mil, deveria mandar beijos em uma postagem em um blog? Ora, essas coisas são uma confusão.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Estou andando?




Passa o tempo, passo fria, passa a vida
e eu fico.
Passo em passos calados
cuidado. A calçada está escorregadia.
Passo tão calma e sem vida,
passo beliscando os postes,
para não passar despercebida.

Passo por você e repasso,
sem sons, sem psius, sem assaltos.

Ninguém me viu,

continuei passada, estou passando,
sou a morena descalça,
sou a garota calma,
sou eu que vou, devagar,
devagar, tenho medo de ser vista,
estou querendo ser conhecida,

Ninguém me viu.

E quando chove deixo a chuva beijar meu rosto,
me sinto nua, ela me veste,
me sinto fria, ela me aquece!
A chuva me ergue, está me abraçando,
e o som gelado de seus pingos que não consigo pegar,
caem e se desmontam no chão...
No chão.. Não é em vão,
os céus não sentem a dor da água,
minhas costas descobertas sim.

Aonde vou?
Tenho pressa, me apressa, não quero ver o sol.

Vou pisando calma, estou passando sem descompasso,
já é manhã, quem vem?
Ninguém? Nenhum psiu,

Ninguém me viu.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Todos estamos.


Vejo o fogo nos olhos do menino que passa,
as pernas magras na saia rodada da menina que brinca,
O céu está tão próximo.

A luz que cai sobre os ombros da morena que soa,
Ressoa, seus cabelos reluzem e seus medos somem.
A vida que faz paz no coração da moça,
Os dias que passam tão brincalhões,
A vida é irônica e o divertido é rir de tudo.

O senhor sereno em sua paz caótica,
a espera da morte, que sorte, sou velho!
Eu em meus dias de calma,
nada me falta, sem falta sou bem, bem mais velha
e meus 18 anos de nenhuma produtividade
me espelham e me engrandecem mais
bem mais que a vida da maioria desses caras que estão no poder.

Que graça! E o bom da vida é poder rir,
ver a morte e rir,
ter medo e rir,
perder a fé e rir,
perder o equilíbrio, eu já perdi!
Estou começando a achar que aprendi a andar de forma errada,
meus passos são diferentes dos passos do moço que passa,
da moça que chora, da menina que brinca.
Os senhores que abraçam a esperança da morte próxima.

Estou morta, todos estamos.



Não é para entender, loucura não se entende.