terça-feira, 8 de maio de 2012

Olhe só.



Quem sabe por onde começa a esperança?
Algo ruim tem mesmo que acontecer?
não precisa perder para ver,
não é preciso ver para crer!
Até porque, a esperança cansa.

E eu me canso, eu me canso!
Minha vontade é gritar,
mas sou preguiçosa demais..
Vamos parar de falar?

Não, espere..
Tem algo para lembrar!
Hoje observando o sol, que alaranjado era beijado, e as nuvens, ousadas, sem timidez alguma quase devorando o sol, me piscaram uma canção, um beliscão de indelicadeza e eu.. Eu não quis ver, sou preguiçosa demais para ouvir histórias.. Ah.. Gosto do meu lugar, pode ser qualquer lugar, pode ter pepel, pode ter um livro, mas também se não tiver não faz mal, minha mente é tão imensa que tropeço e me perco, quando entro nesse mundo, perco os medos, os desejos e meu coração palpita leve, tão leve. Ora essa, sobre o que mesmo estávamos falando? Oh céus, meus relógios estão perdidos.

Vem um moço branco passando com seu relógio dourado enorme escondendo seu pulso, cem pulsos, camisa listrada de botão, é de um roxo com listras transversais azuis e sua calça preta com um cinto de couro brilhante combinando com seus sapatos, hora, que sapatos apertados. - Quase me escapa uma pergunta, mas se está mesmo apertado, isso não me diz respeito e que respeito. Sua barba bem feita e cabelo de lado, o vento que passou por ele beijando seu pescoço, passou por mim, que estou aqui, hora, que cheiroso! Vem vindo uma moça morena esbelta, cabelos longos, short curto "belas pernas", tropeçou distraída no sapato apertado do moço branco que parado falava ao celular. - "Opa, cuidado garota" ele riu, ela com suas bochechas que tão rápido ficaram vermelhas sorriu tímida e tremula com o braço sendo segurado por o moço de barba feita que o apertava. Ele não notou, Ela olhou para o braço, Ele também corou e a soltou - Me desculpe, - Está tudo bem, ela retrucou, jogou os cabelos longos olhando com seus olhos pintados para longe e tentando alongar o short, mordeu os lábios rosados, saiu tropeçando. Ele não retirou os olhos, e então. - Opa, desculpa, sobre o que estávamos falando?

As nuvens se fixaram, o sol me puxa os cabelos e eu leve.. Sinto distantemente as pedrinhas da parede pressionadas sobre minhas costas magras, notebook no colo, estou em degraus. Tem muito verde aqui, como não? É um Campus, veja só, lá se vai, o moço sem barba vai embora, engraçado, ele anda leve, tem pressa, algo o apressa? Chaves de carro, acho que na verdade seu sapato não aperta! Distante, Distante, não o vejo mais. Não vejo mais ninguém.

- De mim?
Travessuras de minha mente, me desloco tão fácil que é irritante, deveria está estudando parasitologia, mas no lugar de um livro da disciplina peguei uma ficção literária para ler, e o livro é uma graça, A menina que não sabia ler. Estou lendo.
O sol me morde, é melhor eu ir embora. Talvez eu não vá, minha mente, mente e eu fico perdida a mercê de seus gostos.  Mas pelo menos esse texto vou finalizar, para não dizer que não falei sobre mim.

Beijos Mil, deveria mandar beijos em uma postagem em um blog? Ora, essas coisas são uma confusão.

2 comentários:

  1. Você realmente é cheia de pensamentos... Incrivelmente encantador tua forma de versar e pensar de como irá se libertar... E assim vai se libertando, versando, pensando... Não pare, você tem algo especial, "o Dom de escrever para se sentir bem e fazer outros se sentirem bem"...

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  2. Ora, Lucas, que amor você ler minhas futilidades, rsrs. Obrigada por está aqui. ^^

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Ah, obrigada!