terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Flores.

Ela me veio viva e sorrindo
me piscava ao deitar em meus braços
cheias de cheiro e brilho, às deixei dormindo
Trazia-me paz, lembranças fortes fatos.

de vagar a elas levantava os olhos
elas tímidas, diziam carícias
Quentes e ensolaradas, belas cores me continuavam sorrindo.

Oh, doces flores do olimpo
rosas vermelhas agora amareladas
seu cheiro já odorizado
como podes, morrer ficando em pedaços.

Doces flores, não deslizem, segurem meu braço,
não morram sem um adeus,
levem aos mortos minhas lembranças,
diga no céu das flores
diga que na terra, ainda à esperança.

Samara Lemos.

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