
Quando escuto magro
O vento sopra tremulo
E me sussurra poemas
como aqueles que choram calado
de amores não correspondidos
Acho que o vento..
O vento também é mal amado.
O vento que se cala
Não é o vento que eu conheço
O vento que vem..
Se perde.. Se mata..
Vive.. E grita
Me diz.. Com voz rouca:
- Moça.. Moça..
Tão lento ele fala, repete, ressalta
- Moça.. Moça.. Poeta.. escritora
Eu não sei como ele sabe..
Mas acho que ele acha que sou louca
E ele grita, chora
- Moça.. Ver.. Me vai..
E quando tento escutar..
Ele esvai-se e o silêncio vem..
Já não está mais frio..
Já não sei se ele se foi.. Se ele ainda vem.
Quem pode ouvir o vento
Só os poetas?
Só esses vãos loucos
Doidos esvaídos de pensamentos
E se tu sabe.. Que tu é poeta
Tu deixa de ser pouco
Passa a ser mais um..
Mais um grande mente roso.
osso.. osso. osso.
Hum... Profundo. ^O
ResponderExcluir"O vento que se cala
ResponderExcluirNão é o vento que eu conheço
O vento que vem..
Se perde.. Se mata..
Vive.. E grita"
dependendo do nosso estado de alma, ainda estragamos o nosso vento ... rs
muito bom o poema
beijoosss
taaci