
O futuro é frio, frio
tem pele aveludada
raios finos, fininhos de sol
Olhando daqui, ele é tremulo
parece uma BR longa em dias quentes
e ele vem lento, tão devagar
as vezes fecho os olhos fortes
só pra ver se ele ainda está lá.
Ah, o futuro,
tão promisso, obscuro...
Me cerca, me mata
as vezes ele me olha nos olhos
mas na maior parte, é tímido coitado
Bom futuro, velhinho, moribundo
sempre olhando o horizonte
no fim... Ele acaba me deixando escolher a melhor poltrona.
Meu futuro nem me olha nos olhos, nem eu ouso olhar nos olhos dele. Tímidos. Olhamos ambos pra si, pro nada que somos. E tragicamente nos conformamos com isso.
ResponderExcluirBela poesia!
Beijo, Sam!
Linda poesia,
ResponderExcluirAdorei!
:)
Obrigado pela visita e comentário. Também estou apreciando seu blog. Essa poesia me chamou muita atenção os primeiros versos fazem um jogo bacana entre a palavra e a sensação do objeto em si gosto muito disso. Estou apreciando aos poucos as postagens. Já estou seguindo tbm pra acompanhar as novidades. até mais
ResponderExcluirhttp://inquietacoespoeticas.blogspot.com/