sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ladainha para fantasmas.




Todos os gritos que vejo, que escuto
não são de socorro, são só pra fazer barulho
O que eles querem afinal?
Companhia dos fantasmas?

Todos os meus fantasmas foram embora
nem ligo se já não estão aqui
até prefiro assim
agora sou só eu
e a vaga sombra de minha mente.

Com um véu azul escuro
minha mente, mente!
e me trás risadas vagas, geladas,
é uma madrugada permanente.

A ladainha dos poetas esquecidos
somos crianças, bobas,
de sonhos famintos.
São olhos grandes na noite escura
que choram, em busca da felicidade
Em busca da cura dessa loucura.

E no final. É só uma doença
carência? Não, chamam isso de poesia.

"Pior fora ainda o perigo de se fazer poeta, que, segundo dizem, é enfermidade incurável e pegadiça" Dom Quixote, (Miguel Cervantes)

http://fantasmasdolago.blogspot.com/ Belos fantasmas por aqui.

6 comentários:

  1. Sem Palavras!
    Simplesmente perfeito!

    Parabéns!

    :D

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  2. As vezes os fantasmas que mais nos assobram são os que criamos dentro de nossas mentes.

    Muito Bom, como sempre.

    Grande Abraço.

    Bons Ventos!!

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  3. Ah, Sam! Valeu pela citação! =]

    Lindo poema!
    Quem não pode expurgar seus fantasmas bota eles pra trabalhar! hahaha

    beijo, gatinha!

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  4. Ouuun, obrigada Higor,*--*
    Obrigada Zélio, sempre um amor.
    Sol sua linda *--*. ♥
    Ah Feer, seria injusto não dizer de onde tirei a minha inspiração, o pequeno sempre se inspira no grande \õ. Obrigada :D
    Ciçoo \õo/, pois é, só podia, aliais, foi contigo que passei a gostar de poesia xD ♥

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Ah, obrigada!