terça-feira, 2 de novembro de 2010

Amores.



Amar é um paradoxo que não se esgota.
Quem se acha esgotado?
Os olhos da coruja latejando
a mim, transbordam amor
de insônia calada, noite escura.

Vejo ao longe uma vertente
Um poeta que escorre por os cantos
em busca de um par de olhos
um recanto
ele se finda, sem rima,
cantando.

Quem luta assim por histórias
por um dia com a Glória ou a Vitória..
E as derrotas? Ninguém canta por elas?
Elas assim como as Vitórias,
passam, despercebias,
por isso cante para a Graça, ou a Clara
elas, talvez, simultaneamente, passem
um certo calor de paz, sem a Vitória
de ter que derrotar alguém.

6 comentários:

  1. A beleza da vitória sem ter que derrotar ninguém, é a simplicidade a leveza com que escreve, e no final saímos todos vitoriosos com mais uma bela poesia sua.

    Grande Abraço.

    Bons Ventos!!

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  2. "sem a Vitória
    de ter que derrotar alguém."


    Gosteii muitooo =)

    Beijoss

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  3. Vejo ao longe uma vertente
    Um poeta que escorre por os cantos
    em busca de um par de olhos
    um recanto
    ele se finda, sem rima,
    cantando.

    Lindo '-'
    Te seguindo ;*

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Ah, obrigada!