sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A meu sobrinho.



Ele chega de cabeça baixa
olhando os pés
faz que disfarça
um velho carrinho na mão
Um rápido sorriso,
não, ele não é tímido
Levanta a cabeça e agora sim
se desmancha em largos sorrisos..

Ah, quatro anos de muitas experiências
perguntas tão bobas e as vezes escrupulentas
sorrir meigo, chora bravo
mais que raiva, passa assim que olha pro lado
uma borboleta, um bicho?
- Tia, o que é aquilo?

E eu, velha, me debruço sobre a nostalgia da infância.
Como é bom, poder olhar, no fundo dos olhos de uma criança.

3 comentários:

  1. Muito bom, me lembra meu pequeno roqueiro... so meu tem 7 anos agora ! abraços! ja seguindo aqui muito bom! agora tenho que ir... mas prometo que ainda leio todos os seus textos e poemas!

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Ah, obrigada!