terça-feira, 9 de março de 2010

Os seu ouvidos, por favor!

Talvez fôssemos todos olhos e ouvidos
disseram que se ver o que se quer,
mas como ver o desconhecido?
e se estas a cantar, pare agora, me de seus ouvidos!

vou cantar-te meus poemas
posso gritar? o que achas? tem problema?
Meu deus, e lá vou eu cantar amor
deixe-me só, pelo menos só agora, mas deixe os seu ouvidos, por favor!
quero cochichar-lhe tudo que tenho visto.
as imensas canduras do desconhecido!
- Ora essa, quem falou? Se conheces o desconhecido, então conhecido ele se tornou!

Veja só, logo agora, então vou cantar-lhe algo sem glória
uma pequena historia, que um viajante me contou.
antes disso, meu querido, - Os seus ouvidos, por favor!

Era uma vez uma menina, que sorria, chorava, sorria
e por fim, se matou!

- Faça agora desavença, com uma historia sem crença,
pense seu próprio roteiro, e imagine o que ela tem feito
pra morrer sem amor, se matar com dor,
- Mas ora, essa parte ele não contou!
- Aí é que está, o que não se escuta se imagina de algo que já tenha visto, ou que você já tinha.

E por fim, por suas desavenças, não lhe dou mais minha presença
e escute bem agora, não lhe conto mais historia,
e seus ouvidos, aqui lhe dou!

Um abraço a quem me leu, e esse reles plebeu, que se faz de falador, nada sabe, é só uma comadre de pensamentos que minha mente mal criou.

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