Eu sou a criança morta
Que a vida amarga matou
Sou a viúva da vida torta
Que a loucura de mim roubou.
Sou o sorriso do palhaço
A tinta escorrida em seu retrato
Sou um olhar despedaçado
Que a infância prendeu a seus braços
Sou o vinho que a adolescência bebeu
Sou o aborto, um feto morto
Sou a plebéia que nos braços do rei morreu
Perdi-me nos passos tortos do dançarino surdo
Beijei os lábios do mundo
E agora vivo com todos seus surtos...
Samara Lemos
muito massa... gostei mesmo...
ResponderExcluir"Beijei os lábios do mundo
E agora vivo com todos seus surtos..."
muuuiito foda esse final.