segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uma dose rápida de mim.


Quantas vezes já sorrir?
Quantos litros e litros e litros de lágrimas
não pude evitar cair?

Quantos passos já dei em volta de mim mesma
na busca por me conhecer melhor?

Talvez eu queira mesmo contar todas as minhas histórias,
sou feita apenas de sentimentos,
e meus pés estão cheios de culpa.

Meus olhos são em forma de desespero
a culpa me cerca e me maltrata
e eu maltratado meu coração,
sou tão ruim com essas coisas de manter...
Desculpe, mas...

Não sei bem como manter uma boa relação.

Faço graça, mas isso tudo me mata,
sou calma, gosto de imaginar,
talvez mais um sono curto,
uma dose rápida de sonhar,

... Ah, como amo o meu mundo absurdo.

Visto minha capa de invisibilidade,
e ando por os cantos, parece até minha realidade,
meus passos curtos, quero ser vista,
mas ninguém me ver.
Ninguém sabe se eu sou mesmo de verdade.


Mas eu sei que sou apenas um paradoxo do inevitável, minha existência é apenas poeira tridimensional colocada em um eixo onde a realidade não é assim de todo real, o imperfeito é incontável e as luas já não medem mais o ano, os homens não sabem porque existem e eu... Bem, não vamos falar da loucura.

2 comentários:

  1. Q foda... principalmente essa ultima parte... parabéns... xD gosto muito d lr seus poemas, c sabe né? continue postando esses presentes...

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  2. Muito profundo, muito bom. Texto perfeito, menina!

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Ah, obrigada!